Minha Vida depois do diagnóstico de esclerose múltipla
Bom, eu fui diagnosticada quando tinha 21 anos, um tempo depois que o meu primeiro filho nasceu. Foi muito difícil, pois fiquei com o lado direito do corpo todo paralisado; os meus tios que são neurologistas pediram pra fazer uma ressonância, porque desconfiaram o que podia ser. Diagnosticada, passei a ser tratada pela Dra. Vera Lucia e por alguns outros médicos. Depois disso, passaram-se 9 anos, e fiquei com algumas sequelas para andar. Ando, mas não como no inicio do tratamento; hoje eu tento andar menos possível, pra não me cansar. Eu não disse ainda, mas faço faculdade de gastronomia, eu amo cozinhar, e pra isso tenho que ficar em pé, para poder cozinhar. Encontro muita dificuldade para ficar em filas preferenciais; as pessoas acham que, para estar numa fila preferencial, é preciso estar de muleta ou pra baixo, de cara amarrada, ou sem uma perna ou um braço ou então cadeira de rodas. Eu não sou assim, estou sempre arrumada e de alto astral, mesmo quando preciso andar de cadeira de rodas ( é uma doença ingrata ). Mas não me deixo derrubar, e estou aqui pra mostrar pro mundo como a minha luta diária.
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